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Oncologista

A Oncologia Clínica se refere à área da medicina especializada que cuida de pessoas com câncer.

Quando ouvimos falar sobre esse termo, pode parecer complexo, mas, basicamente, refere-se aos médicos oncologistas especializados nessa área que são os principais orientadores no diagnóstico e tratamento dessa doença, utilizando medicamentos e outros. O importante é saber que, ao lidar com o câncer, você não está sozinho. Vamos entender um pouco mais sobre esse importante campo da medicina e como ele ajuda milhões de pessoas a enfrentar o câncer todos os dias?

Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento anormal e fora de controle das células, conhecido como neoplasias (ou tumores), é vital saber que nem todo tumor é sinônimo de câncer. Enquanto alguns tumores são benignos e não se transformam em câncer, outros são malignos ditos cancerosos.

Agora, uma coisa muito importante para se lembrar é que o câncer, embora seja uma palavra que muitas vezes causa medo, não é mais o mesmo de décadas atrás. Os avanços da ciência têm trazido esperança e resultados cada vez mais positivos. Há muitas histórias de sucesso, e cada dia mais pessoas vencem o câncer ou vivem com ele de forma controlada, como se fosse uma doença crônica.

A medicina oncológica está constantemente evoluindo, e os resultados hoje são mais promissores do que nunca, com muitas evidências científicas mostrando que a batalha contra o câncer é, sim, possível de ser vencida.

Atividades do Oncologista Clínico:

  • Diagnóstico de Câncer: Utilizando uma combinação de exames físicos, exames de laboratório, biópsias e técnicas de imagem para identificar a presença de um tumor maligno e sua extensão.
  • Recomendação de Tratamento: Propor o melhor tratamento com base no tipo, localização e estágio do câncer, bem como na saúde geral do paciente.
  • Administração de Quimioterapia: Prescrição e supervisão da administração de medicamentos que combatem células cancerígenas.
  • Manejo de Efeitos Colaterais: Ajudar os pacientes a gerenciar e minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos oncológicos, garantindo seu bem-estar durante todo o processo terapêutico
  • Monitoramento do Progresso: Acompanhar regularmente os pacientes durante o tratamento para avaliar a eficácia do mesmo e ajustar conforme necessário.
  • Cuidado Paliativo: Aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer avançado ou em estágios terminais.
  • Colaboração Multidisciplinar: Trabalhar em equipe com outros especialistas, como cirurgiões, radioterapeutas e outros profissionais de saúde, para oferecer um tratamento abrangente ao paciente.
  • Educação ao Paciente: Informar os pacientes e suas famílias sobre a natureza de sua doença, opções de tratamento, efeitos colaterais e perspectivas.
  • Participação em Conferências e Formação Continuada: Para se manter atualizado com as mais recentes descobertas e avanços na oncologia, frequentemente participam de conferências, workshops e cursos.
  • Segunda Opinião e Reavaliação: Oferecer uma nova perspectiva sobre diagnósticos e planos de tratamento previamente estabelecidos, ajudando pacientes a tomar decisões informadas sobre seu cuidado. Essa atividade destaca o papel consultivo do oncologista clínico, que muitas vezes é procurado para oferecer uma segunda opinião em casos complexos ou quando o paciente tem dúvidas sobre seu diagnóstico ou plano de tratamento atual.

O papel do oncologista clínico é essencial no tratamento do câncer, fornecendo não apenas expertise médica, mas também apoio e orientação aos pacientes e suas famílias durante um período muitas vezes desafiador.

Algumas das Principais Enfermidades Atendidas pelo Oncologista Clínico:

  • Câncer de Mama: Tumor maligno que se origina nas células mamárias.
  • Câncer de Pulmão: Tumor que se inicia nos pulmões.
  • Câncer Colorretal: Afeta o cólon e o reto, partes do intestino grosso.
  • Câncer de Próstata: Tumor que se origina na próstata, glândula do sistema reprodutor masculino.
  • Câncer de Bexiga: Começa nas células da bexiga urinária.
  • Câncer de Fígado: Tumor maligno que se inicia no fígado.
  • Câncer de Pele: Inclui melanoma e carcinomas basocelulares e espinocelulares.
  • Câncer de Rim: Origina-se nas células renais.
  • Câncer de Estômago: Tumor que se inicia no estômago.
  • Câncer de Pâncreas: Origina-se nas células pancreáticas.

Quando Procurar o Oncologista Clínico?

É importante procurar o oncologista clínico se houver suspeita de câncer, seja por sintomas apresentados, exames ou histórico familiar. Sintomas ou sinais persistentes como estes podem ser motivos para uma consulta.

  • Nódulo ou Massa Palpável: Qualquer nódulo ou massa inexplicada, especialmente se estiver crescendo precisa ser avaliado. Isso inclui nódulos na mama, testículos, gânglios linfáticos (ínguas) e qualquer outra área do corpo.
  • Alterações na Mama: Além de nódulos, observe vermelhidão, inchaço, dor ou secreção no mamilo.
  • Mudanças na Pele: O aparecimento de manchas escuras, pintas ou verrugas que mudam de cor, tamanho ou forma, ou qualquer ferida que não cicatriza pode indicar câncer de pele.
  • Dificuldade de Engolir: Sentir dor ou desconforto ao engolir, ou a sensação de que os alimentos estão presos, pode indicar problemas no esôfago.
  • Alterações nas Fezes ou Urina: Sangue nas fezes ou urina, diarréia ou constipação persistentes sem explicação ou mudança no padrão de micção (ato de urinar) devem ser motivo de consulta.
  • Tosse Persistente ou Mudança na Voz: Uma tosse que não desaparece ou alterações na voz, como rouquidão, que persistem por mais de três semanas, devem ser investigadas. Especialmente se acompanhada de sangue.
  • Perda de Peso Inexplicada: Perda de peso significativa (mais de 5% do peso corporal em um período de 6 meses) sem fazer uma dieta específica ou sem explicação pode ser um sinal de várias formas de câncer, especialmente aqueles que afetam o sistema digestivo, o pulmão, o pâncreas, o ovário e a próstata.
  • Mudança no Hábito Urinário: Como sentir dor ao urinar, urinar com frequência ou presença de sangue na urina.
  • Dor Persistente: Dores que não desaparecem e não têm origem conhecida devem ser investigadas, especialmente se estiverem associadas a outros sintomas. Atenção para dor óssea ou abdominal.
  • Fadiga Crônica: Sentir-se constantemente cansado, mesmo após um bom descanso, pode ser um indicativo de certos tipos de câncer
  • Anemia de Origem Desconhecida: Baixo número de glóbulos vermelhos no sangue sem uma causa clara, por exemplo, sem sangramentos.
  • Infecções Frequentes: Quando o corpo tem dificuldade em combater infecções que se repete várias vezes seguidas.
  • Sintomas Gástricos: Como azia persistente, vômitos ou náuseas sem uma causa identificada.
  • Hematomas ou Sangramentos: Que ocorrem facilmente ou sem uma razão aparente.
  • Linfonodos Inchados: Gânglios linfáticos inchados e dolorosos por um período prolongado.
  • Histórico Familiar: Se existirem vários membros da família que tiveram câncer, especialmente se diagnosticados em idades jovens
  • Mudanças na Boca: Qualquer ferida, descoloração ou úlcera que apareça na boca e não cicatrize após duas semanas, especialmente em fumantes e consumidores de álcool, deve ser motivo de alerta.

Estes são apenas alguns dos sintomas que podem estar relacionados ao câncer. Esses sintomas podem ser causados por outras condições não cancerígenas. No entanto, se você notar qualquer um desses sinais ou outros sintomas incomuns que não desapareçam, é essencial consultar-se com um médico, preferencialmente um oncologista clínico, para uma avaliação adequada. Ele proporcionará segurança ao orientar sobre exames, diagnóstico, tratamentos ou encaminhar a outros especialistas.

O tratamento oncológico

  • Os tumores malignos (câncer) podem estar localizados ou invadir outros tecidos, se dispersando por todo o corpo. Por este motivo, o tratamento oncológico é individualizado, sendo específico para cada caso e tipo de câncer, observando as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente.
  • Há diversos métodos de tratamentos, sendo os mais utilizados, a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia, podendo, a depender do tipo de câncer, fazer o uso de um ou mais técnicas associadas.
  • Devido à alta complexidade da doença e às diferentes abordagens terapêuticas, a técnica multidisciplinar é de suma importância e pode envolver oncologistas, cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, entre outros profissionais, uma vez que o câncer pode desencadear o surgimento de outras doenças no paciente imunodeprimido e os diversos efeitos colaterais causados pelas medicações utilizadas.

A UNIMED, reconhecida em todo o Brasil, é referência quando se fala em assistência médica de qualidade. Os oncologistas clínicos associados à UNIMED são altamente capacitados e atualizados nas mais recentes inovações da área. Além de um corpo clínico de excelência, a UNIMED investe em equipamentos de última geração e em infraestrutura para proporcionar o melhor tratamento possível aos seus pacientes. A abordagem é integral e humanizada, assegurando que cada paciente seja tratado com dignidade, cuidado e atenção em cada etapa de sua jornada.

Corpo clínico que atende especialidades

ANA CLAUDIA B. SPINOSA, DRA.

CARLOS AUGUSTO M. BEATO, DR.

CLAUDIA TERESA DE OLIVEIRA, DRA.

CLOVIS ROBERTO MOREIRA JR., DR.

FABIO VELOSO ALEXANDRINO, DR.

JOSÉ GETÚLIO M. SEGALLA, DR.

MARCELO BERNARDINI ANTUNES, DR.

PATRICIA REGINA DE SOUSA ZUGAIBE, DRA.

PAULO EDUARDO DE SOUZA, DR.

RAMON ANDRADE BEZERRA DE MELLO, DR.

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